Na oportunidade nós discutimos sobre o funcionamento da Cooperativa deles e ficou definida uma data para a gente reunir com um técnico da SEAPROF pra ver o que o Governo pode apresentar de benefício para essa associação.
No domingo nós estivemos no Seringal Semeado na Associação daquela comunidade entregando um barco de 4 TON com um motor de 12 HP para servir aquela comunidade no transporte da produção agrícola e também informando a mesma e orientando de como deve ser o uso de R$ 120.000 para o incentivo de produção, que será usado na qualificação das pessoas, na área de piscicultura e criação de pequenos animais. Uma parte do dinheiro será usada para a compra dos pequenos animais sendo R$17.000 para a compra de galinha do tipo “caipirão”, vai ter dinheiro também para a compra de mais barcos, peladeiras, terçados, machados, enxadas, dinheiro para recuperação de áreas degradadas e reflorestamento tudo isso acompanhado por um técnico de nível médio com supervisão de um engenheiro agrônomo do Estado.
Esse projeto também inclui troca de experiências, colonos de uma área vão conhecer outras para conhecer outros tipos de produção para incentivar as pessoas se diversificarem e não ficarem presos só a farinha.
Eles ficaram bem animados inclusive o Governo do Estado é digno de parabéns, pois vai acompanhar esse desembolso dentro de um cronograma pré - estabelecido. Uma coisa que me chamou a atenção é que a Associação daquela comunidade estava toda documentalmente legalizada para receber esses benefícios, declaração de imposto de renda, certidões tendo tudo isso contribuído. Então aqui quero deixar os parabéns para dona Jóia esposa do José da Cruz que é o tesoureiro da Associação podendo todos constatar que eles estavam em dia com toda a documentação.
Ainda pudemos constatar que apesar de todos os investimentos do Governo na área da Educação no que diz respeito às reformas das escolas rurais ainda precisamos avançar mais. Essa comunidade funciona com turmas de 1ª à 4ª série e de 5ª à 8ª série, e não há salas para todos. Alguns alunos têm que estudar no galpão da casa de farinha.
Outra reclamação geral é em relação a material escolar e merenda que eles afirmam que não chegou lá. O que eu pude constatar é que nas Escolas do Estado há merenda o mesmo não podemos falar do Município. Temos que lembrar que existem supervisores escolares tanto do Estado quanto do Município que têm a obrigação de fiscalizar as escolas fazendo visitas periódicas. Inclusive essa comunidade está a um bom tempo que não recebem essa visita de supervisores, inclusive isso será alvo de Pedido de Providência dessa pessoa que vos escreve, expondo assim a Secretária de Educação Municipal, a situação que encontramos lá.
Na verdade o que nós ouvimos é que todas as Escolas estão na mesma situação, o Estado fez todo o esforço na formação dos professores, mas não está dando condições de trabalho, não adianta ter o 3º Grau e sem material, tendo alunos terem que estudar em casa de farinha.
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