23 de agosto de 2010

Lançada a candidatura do Deputado Estadual PCdoB MOISÉS DINIZ

Muita gente compareceu ao evento.

Foi uma festa em rítimo de campanha, com bandeiras e muita alegria por parte dos militantes e simpatizantes da Frente popular. Os coordenadores da campanha de Moisés Diniz, estão confiantes na reeleição do Deputado.





Fonte: Cidade em Notícias - FOTOS : BLOG DO CHIQUINHO E BLOG TERRA FIRME

19 de agosto de 2010

Empregos na construção civil crescem 5,36% em julho

Assessoria de Imprensa da FIEAC


Pesquisas realizadas pela FIEAC indicam ainda que as indústrias de transformação apresentaram faturamento mais alto em junho

contrucao-civil1Quando o assunto é geração de emprego, a indústria exibe números positivos. A mais recente pesquisa divulgada pela Federação das Indústrias do Estado do Acre (FIEAC), que analisa os indicadores de empregos na construção civil, referentes ao mês de julho, mostra que o crescimento foi de 5,36% em relação ao mês anterior.

Esta pesquisa consiste no processo de coleta e análise sistemática de informações sobre os empregos gerados apenas na indústria de construção civil, cujo objetivo é promover a geração de índices que permitam acompanhar o desempenho do emprego nesse segmento.

O trabalho envolve o fornecimento mensal de informações acerca do número de empregados no mês de referência de uma amostra de empresas selecionadas (31 participantes).

A explicação para o crescimento, segundo a assessoria técnica da FIEAC, responsável pela pesquisa, encontra-se no aumento de obras públicas e privadas que acontecem no verão. A pesquisa conclui ainda que o crescimento acumulado de 2010, ou seja, de janeiro a julho, foi de 12,99%.

A FIEAC realizou também pesquisa referente a cesta básica da construção civil. A análise concluiu que o valor de materiais de construção em julho, comparada ao mês de junho, teve um leve aumento de 0,06%. Essa foi a menor variação do ano.

A indústria de transformação foi outra área pesquisada. Esta permite acompanhar o desempenho da indústria de transformação de diversos gêneros, como madeira e móveis, produtos alimentares, gráfico, minerais não-metálicos, confecções e outros. Referente ao mês de junho, a pesquisa mostra que em todos os setores a indústria de transformação apresentou aumento no faturamento. A indústria gráfica, por exemplo, teve 17,66% de aumento nas vendas e o motivo pode estar associado às eleições 2010, que trazem aumento de demandas de material gráfico para campanha.

15 de agosto de 2010

A opressão do silêncio


Eu nunca me senti tão incomodado como estou nesta eleição. Acostumado a lutar pelo voto, fazendo uma disputa aberta com os adversários, eu não sei aonde eles estão.

Os bairros estão silenciosos e os candidatos se movimentam como se o TRE fosse o Santo Ofício à caça de bruxas da Idade Média. O silêncio me oprime!

Sinto falta dos grandes comícios nos bairros, dos comícios-relâmpagos, dos enfrentamentos de militância. Essa eleição parece carro de som passando em frente de velório.

A oposição já jogou a toalha e isso facilita a guerra surda entre os candidatos proporcionais. Quando todo mundo quer se salvar, o debate de idéias fica em segundo plano. Isso é uma tragédia!

Para combater a injustiça de um candidato rico, que contratava Amado Batista, a nova lei eleitoral me proíbe de levar ao bairro, ao seringal, um cantor da terra, que dava vida à campanha e fustigava o silêncio e a apatia.

Deveriam ter disciplinado o valor de quanto cada candidato poderia gastar com músicos. Proibiram tudo, mas não fizeram nenhuma represa no rio para segurar as garoupas.

Proibiram camisetas (deveriam ter disciplinado a quantidade por candidato), mas deixam soltas as onças.

Esse silêncio prejudica a democracia e favorece o crime que, em todas as suas formas, age sem barulho e na sombra, sempre a mais vil.

Esse silêncio me oprime!

Moisés Diniz

11 de agosto de 2010

ACOMPANHE A CAMPANHA DO DEPUTADO MOÍSES DINIZ EM SEU BLOG

A HUMILDADE É UM ATRIBUTO NOBRE

No longínquo ano dessa foto, 1988, quando eu conquistei honrosos 55 votos para Vereador em Tarauacá, os donos da cidade tratavam os comunistas à ferro e fogo.

Era um tempo duro, quase de chumbo.

Mas, como um curso intensivo, esse tempo nos ensinou a maleabilidade e a tolerância. E a respeitar sempre o contraditório.

Como a água, podemos fluir para as várzeas, para não sermos sufocados pelos barrancos. Outras vezes, quando a conjuntura permite e o tempo exige, quebrar os próprios barrancos.

Ser a chuva que fertiliza a plantação, tempestade que destrói, evaporar e voltar de novo como chuva, como medo ou como bênção.

Aquele tempo de guerra nos ensinou a ser como a água, que flui, destrói, alimenta, fertiliza, amedronta, muda de forma com o mesmo conteúdo.

Como a água, aprendemos a sobreviver, a nos desviar dos troncos no meio do rio, a ser leve e sólido.

Toda foto é um mundo para admirar, abraçar ou destruir.

Nesta eleição de 2010, disputando o terceiro mandato de deputado estadual, quero aprender com as dificuldades de 1988, para não subir no salto alto e ser pego de surpresa.

Farei uma campanha calçado nas sandálias da humildade.

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Edvaldo diz ter experiência para Senado

Foto agazeta.net

Seminarista, professor, ex-presidente do Sindicato dos trabalhadores em Educação (Sinteac) e deputado estadual no terceiro mandato, tendo sido por oito anos o líder do governador Jorge Viana e atualmente presidente da Assembleia Legislativa, Edvaldo Magalhães (PC do B), candidato a senador pela Frente Popular, foi o entrevistado de ontem da jornalista Jacira Abdon, no programa Gente em Debate, da rádio Difusora Acreana.

O deputado garantiu que acumulou ao longo dessa história de luta sindical e luta popular, aliada à trajetória política, uma experiência que o credencia para disputar uma vaga de senador, ressaltando que isso não é um desejo individual, mas fruto de um convite do ex-governador Jorge Viana, do senador Tião Viana, do governador Binho Marques e das lideranças dos 14 partidos da Frente Popular.

Sobre a disputa pelas duas vagas de senador, Edvaldo mencionou a satisfação de ter como companheiro de chapa o ex-governador Jorge Viana. “Eu tenho muito orgulho de estar ao lado do Jorge Viana e poder dialogar com a maioria do povo sobre essa perspectiva verdadeiramente nova de a gente criar uma grande união no Senado”.

No campo da economia, o candidato lembrou que o Acre está vivendo uma perspectiva extraordinária do fortalecimento do setor, citando como exemplo que dentro de um ano o Acre viverá uma fase nova na sua integração com o fim do isolamento do Juruá, já que a BR-364 estará pronta com todas as suas pontes.

INDUSTRIALIZAÇÃO

De acordo com Edvaldo, o próximo passo é o da industrialização. Segundo ele, não se pode falar em industrialização sem infraestrutura, sem energia, sem as possibilidades de investimentos. As empresas, afirmou, não fazem investimentos de futuro se não tem a infraestrutura garantida.

A parte mais difícil foi feita no Acre, disse o candidato, afirmando que o estado está vivendo a perspectiva extraordinária da interligação com países asiáticos, já que no fim de novembro deste ano a estrada para o Pacífico será inaugurada e o Acre deixará de ser fim de linha para ser porta de entrada e ponto de encontro com o mundo.

Sobre a Zona de Processamento de Exportação (ZPE), Edvaldo anunciou que já existem 14 empresas dispostas a se instalar no Estado para gerar em torno de seis mil empregos. O Acre vai entrar, segundo ele, na fase da geração dos empregos e do fortalecimento de sua economia através da sua industrialização.

SEGURANÇA

A primeira medida a ser defendida por Edvaldo Magalhães no Senado, com relação à Segurança Pública é a reforma do Código Penal Brasileiro. Ele é contra a redução de pena para os condenados por crimes hediondos. “Não é possível mais tolerar isso por conta da frouxidão de uma legislação. A sociedade não pode ficar refém de marginal.

Quem comete um pequeno delito precisa ser punido com uma pena leve, mas quem comete um crime hediondo tem que ser punido severamente, tem que passar muito tempo na cadeia, ser punido exemplarmente. A lei tem que ser dura com essas pessoas”, defendeu o deputado.

MEIO AMBIENTE

Para Edvaldo Magalhães, é preciso ter a simplificação da exploração das riquezas da floresta. O mundo inteiro precisa de madeira, mas quer comprar madeira certificada, “por isso nós temos que ter urgentemente a industrialização da madeira. Nós vamos viver em breve uma fase onde as pessoas vão ter orgulho de poder ganhar dinheiro com a floresta e a floresta deixar de ser problema e ser uma solução econômica para nossa região”.

BOLSA UNIVERSIDADE

Com Jorge e Tião Viana, Edvaldo está propondo que o Estado crie a partir de 2011 uma bolsa para as famílias mais pobres poderem bancar os filhos que passam no vestibular da universidade particular, mas não têm condições de pagar as mensalidades.

SAÚDE

O candidato a senador recorreu a Tião Viana, candidato a governador, para citar os avanços na Saúde do Acre. E citou que até os adversários reconhecem nele um excelente médico. Lembrou dos investimentos que o então governador Jorge Viana e o atual governador Binho Marques fizeram na infraestrutura do setor, e garantiu que o senador Tião Viana firmou o compromisso de construir um grande hospital em Brasileia para atender o Alto Acre.

A partir daí, disse Edvaldo, “nós vamos precisar fazer um grande esforço no Senado para garantir os recursos para que o futuro governador Tião Viana possa investir fortemente na humanização do atendimento, esse é o salto que a nossa população mais espera”.


Fonte: A Tribuna

9 de agosto de 2010

Binho leva ProAcre à Resex Chico Mendes

O governador Binho Marques implantou nesta sexta-feira, 6, na comunidade Rio Branco, na Reserva Extrativista Chico Mendes, em Xapuri, o Programa de Inclusão Social e Desenvolvimento Econômico Sustentável lugar para se viver na Amazônia levando serviços básicos e estruturantes às Zonas de Atendimento Prioritário (ZAPs) nas comunidades mais distantes. Berço do Projeto Seringueiro, que deu origem ao ProAcre, Rio Branco foi instituída como uma comunidade-polo, que serve de referência às comunidades menores, denominadas Comunidades de Atendimento Universal (CAU) e Comunidades de Atendimento Prioritário (CAP). Rio Branco pertence ao seringal Floresta. A implantação do ProAcre em Rio Branco também marca as comemorações do Ínicio da Revolução Acreana, que teve em Xapuri seus mais importantes acontecimentos. “Este momento significa muito daqui para frente. Aqui aprendi que com pouco se pode fazer muito. E o que a gente aprendeu aqui estamos levando para todo o Estado”, disse o governador.

Assim, serão atendidos pelas COP Rio Branco as comunidades CAU e CAP Floresta, Barra, Boa Vista e Nazaré. Na década de 1980, o Seringal Floresta tinha como proprietário José Hadad, e era constituído por 30 famílias. O seringueiro Raimundo Mendes de Barros, o “Raimundão”, é fundador da comunidade Rio Branco. Primo de Chico Mendes, junto com vários outros companheiros, organizou os conhecidos empates para rechaçar a devastação da floresta. Raimundo de Barros era funcionário público quando decidiu deixar o emprego e se dedicar à organização sindical. Rio Branco está localizada a 20 minutos de carro pelo ramal Petrópoles, que parte do bairro Sibéria.

Previsão de duração de seis anos

O ProAcre tem previsão de duração de seis anos com investimentos de US$ 150 milhões, sendo que US$ 120 milhões são recursos do Banco Mundial e US$ 30 milhões são a contrapartida do Governo do Estado. Ao seu final, será continuado pelas prefeituras com recursos dos programas federais. Elaborado com base nos estudos e recomendações do Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado, o ProAcre já começou a melhorar a qualidade de vida das comunidades, especialmente aquelas localizadas em zonas com maior urgência de atenção quanto ao acesso a serviços básicos e ordenamento ou adequação para o desenvolvimento sustentável.

O ProAcre atua em várias frentes, principalmente em saúde, educação e produção. As atividades do projeto estão organizadas de acordo com o tipo de ação: provisão de serviços básicos, segurança alimentar e ampliação e modernização dos serviços para o desenvolvimento socioeconômico sustentável e fortalecimento institucional. Para que o planejamento se efetive e as ZAPs recebam a atenção necessária, o Governo dividiu as comunidades por localização, população, nível de organização e outros itens.

Foram criadas, dentro do conceito de ZAP, as Comunidades de Atendimento Universal (CAU), cuja característica é a baixa densidade populacional, compostas em geral por uma a cinco famílias, as quais estão ligadas às Comunidade de Atendimento Prioritário (CAP), estas maiores e mais povoadas, mantendo entre seis e trinta famílias. As CAPs por sua vez estão vinculadas às Comunidades Pólo, ligadas às Zonas Especiais de Desenvolvimento (ZEDs). Perseverança se incluiu no contexto da ZAP Rio.

As Comunidades de Atendimento Universal são comunidades com até 25 moradores cujas famílias estão dispersas umas das outras. Nas CAPs vivem entre 26 e 150 pessoas, com nível médio de organização e as casas são menos isoladas umas das outras. Nas Comunidades Pólo, considera-se alto o nível de organização comunitária e ali vivem acima de 150 moradores. O caso de Perseverança é diferente porque até pouco tempo pertencia a outro Estado. Ali moram cerca de 70 pessoas.

Nova casa de farinha

Na implantação do ProAcre, o governador Binho Marques realizou a entrega oficial da nova casa de farinha da comunidade. “Com ela, pudemos melhorar o processo de fabricação, a higiene é total e começamos a usar embalagem própria. Com isso, o quilo da farinha passou de R$1,00 para R$1,50”, relatou Raimundo Pereira, morador da comunidade há mais de quatro décadas. “Nesta região o ProAcre tem os seguintes objetivos na área de produção: implantar os Roçados Sustentáveis, integrar as cadeias produtivas e assegurar a comercialização”, explicou Nilton Cosson, secretário de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar. (Agência de Notícia)